Três pontos...
Esclarecimento a José Bragança de Miranda - post Blogando, de 2003.09.14, no reflexos de azul electrico:
1) Não escrevi que "é preciso" responder por elas. E isso faz toda a diferença, ou seja, não "prescrevi" nada, apenas constatei a realidade para que apontava a citada expressão de José Bragança de Miranda. E essa realidade é a de que se há aqui (na blogosfera) algo de comum a todos nós é o de estarmos autorizados a fazer considerações no nosso blogue. Foi apenas isso que me pareceu e continua a parecer-me lógico (e pelo que já pude ver, terá parecido igualmente lógico a, pelo menos, mais dois blogues).
2) À luz de um mínimo princípio de caridade interpretativa, julgaria não ter sequer aparentando que estava a «responder» à afirmação de JBM. Na verdade, o que se passou foi que achei a frase muito feliz e bem ilustrativa do que pretendia realçar no meu post. E por isso a citei. Nada mais que isso.
3) Não há pois alguma divergência. Nem mesmo quanto ao que "é primeiro ou o que vem depois". A prova (uma das provas) de que para haver diálogo autêntico é necessário já desfrutar da liberdade está no facto da retórica, como se sabe, ter nascido em berço democrático e ainda hoje só nesse contexto político encontrar o seu espaço de afirmação. Logo, se José Bragança de Miranda, que muito admiro, me quiser honrar com o esclarecimento de alguma diferença, teríamos de nos cingir à sua afirmação de que "Nenhum destas consequências está no início e, menos ainda, a retórica ou a persuasão". Sendo certo que toda a minha dúvida recai, unicamente, sobre estas duas palavras: "menos ainda"?
1) Não escrevi que "é preciso" responder por elas. E isso faz toda a diferença, ou seja, não "prescrevi" nada, apenas constatei a realidade para que apontava a citada expressão de José Bragança de Miranda. E essa realidade é a de que se há aqui (na blogosfera) algo de comum a todos nós é o de estarmos autorizados a fazer considerações no nosso blogue. Foi apenas isso que me pareceu e continua a parecer-me lógico (e pelo que já pude ver, terá parecido igualmente lógico a, pelo menos, mais dois blogues).
2) À luz de um mínimo princípio de caridade interpretativa, julgaria não ter sequer aparentando que estava a «responder» à afirmação de JBM. Na verdade, o que se passou foi que achei a frase muito feliz e bem ilustrativa do que pretendia realçar no meu post. E por isso a citei. Nada mais que isso.
3) Não há pois alguma divergência. Nem mesmo quanto ao que "é primeiro ou o que vem depois". A prova (uma das provas) de que para haver diálogo autêntico é necessário já desfrutar da liberdade está no facto da retórica, como se sabe, ter nascido em berço democrático e ainda hoje só nesse contexto político encontrar o seu espaço de afirmação. Logo, se José Bragança de Miranda, que muito admiro, me quiser honrar com o esclarecimento de alguma diferença, teríamos de nos cingir à sua afirmação de que "Nenhum destas consequências está no início e, menos ainda, a retórica ou a persuasão". Sendo certo que toda a minha dúvida recai, unicamente, sobre estas duas palavras: "menos ainda"?
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