Folhetim da PJ (2)
Já o dissera aqui. A ameaça pública de demissão que a ex-direcção da Polícia Judiciária "dirigiu" ao Governo foi preocupante e, além do mais, inadmissível. Não posso, por isso, estar mais de acordo com o que é dito no comunicado do Ministério da Justiça:
"a adopção e exposição pública por parte de uma entidade dele dependente de posições tendentes a condicionar a liberdade do executivo punham em causa a relação de confiança necessária entre tutela e dirigente"
Mas que diabo: será assim tão difícil de aceitar que os responsáveis de um organismo público devem, por respeito e lealdade ao Governo de quem dependem, fazer chegar a sua reclamação de forma discreta e pelos canais que lhes são próprios? Que outro fim poderia ter este folhetim? Não foi a pública ameaça de demissão por parte dos directores da PJ uma ostensiva escolha pela via do confronto?
"a adopção e exposição pública por parte de uma entidade dele dependente de posições tendentes a condicionar a liberdade do executivo punham em causa a relação de confiança necessária entre tutela e dirigente"
Mas que diabo: será assim tão difícil de aceitar que os responsáveis de um organismo público devem, por respeito e lealdade ao Governo de quem dependem, fazer chegar a sua reclamação de forma discreta e pelos canais que lhes são próprios? Que outro fim poderia ter este folhetim? Não foi a pública ameaça de demissão por parte dos directores da PJ uma ostensiva escolha pela via do confronto?
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