Conhecimento & Magia
Ligue-se o aparelho de CD ou de DVD.
Observe-se o que se passa.
De um momento para o outro, podemos escutar a música preferida, ver um filme de sonho.
E é tudo tão "natural".
Premir um botão, depois outro, talvez um outro mais ainda e... já está.
Podemos agora relaxar, fruir imagens e sonoridades que nos devolvem à vida.
Parece um milagre.
Mas não é.
É o laser.
Na revista Única, do Expresso,
Nuno Crato explica muito bem como tudo começou com alguns cálculos de Einstein.
E remata:
A luz laser é pois extremamente direccionada e possível de focar com precisão numa pequena área. É por isso que os ponteiros laser funcionam tão bem. E é por isso que os leitores de CD e DVD conseguem ler com precisão os minúsculos sinais que se encontram nos discos
Mas eu fico aqui "matutando" entre o prazer da "descoberta" e a frieza de um certo desencanto. Salvas as distâncias, faz-me lembrar aquela decepção que nos invade quando o ilusionista decide partilhar com a assistência o segredo do seu truque: ganha-se no conhecimento mas perde-se em inefável. Será que - como parece admitir Arnold Gehlen - a magia é constitutiva do humano?
Observe-se o que se passa.
De um momento para o outro, podemos escutar a música preferida, ver um filme de sonho.
E é tudo tão "natural".
Premir um botão, depois outro, talvez um outro mais ainda e... já está.
Podemos agora relaxar, fruir imagens e sonoridades que nos devolvem à vida.
Parece um milagre.
Mas não é.
É o laser.
Na revista Única, do Expresso,
Nuno Crato explica muito bem como tudo começou com alguns cálculos de Einstein.
E remata:
A luz laser é pois extremamente direccionada e possível de focar com precisão numa pequena área. É por isso que os ponteiros laser funcionam tão bem. E é por isso que os leitores de CD e DVD conseguem ler com precisão os minúsculos sinais que se encontram nos discos
Mas eu fico aqui "matutando" entre o prazer da "descoberta" e a frieza de um certo desencanto. Salvas as distâncias, faz-me lembrar aquela decepção que nos invade quando o ilusionista decide partilhar com a assistência o segredo do seu truque: ganha-se no conhecimento mas perde-se em inefável. Será que - como parece admitir Arnold Gehlen - a magia é constitutiva do humano?
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