O grande Millôr Fernandes
No “Independente” deste fim de semana, João Pereira Coutinho põe Millôr Fernandes “Acima de cão” e explica porque o considera o maior humorista do mundo, um dos maiores escritores brasileiros de sempre: “Millôr estica. Corta. Deturpa. Modela. E no fim, em duas linhas plenas de elegância e delírio, Millôr resume cinco iluminismos, duas bibliotecas de Alexandria, a sabedoria de Montaigne, a elegância de Kraus, a violência de Mencken, o cinismo de Bierce – tudo temperado pela doce melancolia de Pixinguinha.”
Há, por certo, nesta descrição de João Pereira Coutinho, alguma retórica epidíctica. Mas o desmedido talento de Millôr Fernandes tudo parece consentir e merecer. Porque Millôr é, como se sabe, absolutamente único.
(Pode-se imaginar a honra que é, para mim, ter actualmente um livro meu publicado no Brasil pela editora que mais obras de Millôr Fernandes publicou: a Editorial Nórdica. Pena é que o talento não seja contagioso...)
Há, por certo, nesta descrição de João Pereira Coutinho, alguma retórica epidíctica. Mas o desmedido talento de Millôr Fernandes tudo parece consentir e merecer. Porque Millôr é, como se sabe, absolutamente único.
(Pode-se imaginar a honra que é, para mim, ter actualmente um livro meu publicado no Brasil pela editora que mais obras de Millôr Fernandes publicou: a Editorial Nórdica. Pena é que o talento não seja contagioso...)
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