Dupla vida virtual
Nunca imaginei que tal me viesse a suceder: tenho uma dupla vida virtual. Eu explico:
1.ª vida virtual
Criei este blogue para mandar uns "bitaites" sobre temas que me interessam. Quis com isso submeter a crivo público e, se possível, também ao confronto, as minhas ideias sobre a argumentação ou persuasão discursiva. O blogue pareceu-me ser, a um tempo, o "lugar" certo e a "ferramenta" ideal. Não precisei de muito, por isso, para me persuadir. Num abrir e fechar de olhos já cá estava, longe ainda de fazer a mais pequena ideia do tempo que esta "brincadeira" me viria tomar. Mas não é isso que é grave. Grave é que não estou nada arrependido.
2.ª vida virtual
Andava eu cogitando em torno desta mudança no meu viver, nos meus horários, nos meus devaneios e até no psicológico encurtamento dos dias que de tudo isto (para mim) resulta, quando, à mistura com os naturais emails de benevolentes saudações, começo a receber também um outro tipo de correio a que chamarei de correio interventivo. São pessoas que me pedem esclarecimentos ou me questionam sobre alguns dos temas que vou abordando nos meus posts e o fazem com tal qualificação cultural e simpatia que é impensável deixar sem resposta. Mas o que falta dizer é que, regra geral, estes meus queridos correspondentes, incluindo os que têm também o seu próprio blogue, preferem manter o debate em correio privado. São, pois, estes os verdadeiros responsáveis pela minha segunda vida virtual. Mas nada disto é grave. Grave é que não estou nada arrependido.
1.ª vida virtual
Criei este blogue para mandar uns "bitaites" sobre temas que me interessam. Quis com isso submeter a crivo público e, se possível, também ao confronto, as minhas ideias sobre a argumentação ou persuasão discursiva. O blogue pareceu-me ser, a um tempo, o "lugar" certo e a "ferramenta" ideal. Não precisei de muito, por isso, para me persuadir. Num abrir e fechar de olhos já cá estava, longe ainda de fazer a mais pequena ideia do tempo que esta "brincadeira" me viria tomar. Mas não é isso que é grave. Grave é que não estou nada arrependido.
2.ª vida virtual
Andava eu cogitando em torno desta mudança no meu viver, nos meus horários, nos meus devaneios e até no psicológico encurtamento dos dias que de tudo isto (para mim) resulta, quando, à mistura com os naturais emails de benevolentes saudações, começo a receber também um outro tipo de correio a que chamarei de correio interventivo. São pessoas que me pedem esclarecimentos ou me questionam sobre alguns dos temas que vou abordando nos meus posts e o fazem com tal qualificação cultural e simpatia que é impensável deixar sem resposta. Mas o que falta dizer é que, regra geral, estes meus queridos correspondentes, incluindo os que têm também o seu próprio blogue, preferem manter o debate em correio privado. São, pois, estes os verdadeiros responsáveis pela minha segunda vida virtual. Mas nada disto é grave. Grave é que não estou nada arrependido.
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