Em defesa do publicozinho
Pedro D'Anunciação, na "Actual" do "Expresso" de 2003.10.11:
"Vejamos o que sucede com os novos comentadores da SIC - Pedro Santana Lopes, Manuel Maria Carrilho e José Pacheco Pereira. Na realidade, nenhum deles faz comentários jornalísticos, mas os três tecem as suas opiniões. Não estão ali para ajudarem os espectadores a compreender uma situação e a tirarem as suas próprias conclusões, mas procuram induzi-los no seu próprio caminho político."
Acrescenta Pedro D'Anunciação que estes comentadores deveriam ser apresentados como são: como políticos que expressam as suas opiniões políticas e que estão ali para isso. Mas pergunto: no caso dos três políticos em causa ainda seria necessário apresentá-los como tal? Parece-me que está na hora de abandonarmos de vez esta paternalista representação do público (leitor-espectador-ouvinte) como uma multidão de ingénuos, impreparados ou ignorantes, numa palavra... um publicozinho. De resto, quem gostaria de o integrar?
"Vejamos o que sucede com os novos comentadores da SIC - Pedro Santana Lopes, Manuel Maria Carrilho e José Pacheco Pereira. Na realidade, nenhum deles faz comentários jornalísticos, mas os três tecem as suas opiniões. Não estão ali para ajudarem os espectadores a compreender uma situação e a tirarem as suas próprias conclusões, mas procuram induzi-los no seu próprio caminho político."
Acrescenta Pedro D'Anunciação que estes comentadores deveriam ser apresentados como são: como políticos que expressam as suas opiniões políticas e que estão ali para isso. Mas pergunto: no caso dos três políticos em causa ainda seria necessário apresentá-los como tal? Parece-me que está na hora de abandonarmos de vez esta paternalista representação do público (leitor-espectador-ouvinte) como uma multidão de ingénuos, impreparados ou ignorantes, numa palavra... um publicozinho. De resto, quem gostaria de o integrar?
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