O Director imposto
Num país como o nosso, não será estranho ir à banca contratar um novo director-geral dos impostos, pela módica quantia de aproximadamente 25.000 euros (5.000 contos/mês)?
A ministra Manuela Ferreira Leite dá a justificação de ser necessário encontrar quadros qualificados à altura das funções da administração fiscal. Mas não é fácil de engolir a ideia de que o novo director geral irá provar, na prática, que merece ganhar mais do que 5 a 7 vezes o ordenado-base dos restantes directores-gerais.
Logo, ou esta contratação é um desperdício ou os actuais directores estão a ser explorados. Em qualquer caso, a explicação dada pela ministra, ou seja, a "necessidade de encontrar quadros qualificados" parece demasiado genérica para justificar uma medida tão invulgar em Portugal como em qualquer outra parte do mundo.
A ministra Manuela Ferreira Leite dá a justificação de ser necessário encontrar quadros qualificados à altura das funções da administração fiscal. Mas não é fácil de engolir a ideia de que o novo director geral irá provar, na prática, que merece ganhar mais do que 5 a 7 vezes o ordenado-base dos restantes directores-gerais.
Logo, ou esta contratação é um desperdício ou os actuais directores estão a ser explorados. Em qualquer caso, a explicação dada pela ministra, ou seja, a "necessidade de encontrar quadros qualificados" parece demasiado genérica para justificar uma medida tão invulgar em Portugal como em qualquer outra parte do mundo.
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