O senhor que se segue
Apenas 4 meses depois de ter entrado em funções, o governo caiu. Ou melhor, foi mandado cair. Já se sabe por quem, só não se sabe porquê. Por algum erro grosseiro e irreparável? Por uma insuportável série de pequenos incidentes? Como diz hoje Vicente Jorge da Silva, na sua coluna do DN, foi isso que ficamos sem perceber.
Não seria um bom governo, conceda-se. Mas isso, como se sabe, foi coisa que também nunca existiu. Desde quando se disse de um governo, ainda em funções, que era um bom governo? Nunca, que me recorde.
Por outro lado, o primeiro-ministro também não se revelou tão preparado para exercer as suas funções como seria de esperar num político com muita experiência no combate politico-partidário e já conhecedor dos meandros governamentais. Mas, nos tempos que correm, qual seria a alternativa? Quem terá verdadeiro estofo para primeiro-ministro? Não é deveras significativo que Pacheco Pereira - talvez o mais acérrimo crítico de Santana Lopes - tenha tido necessidade de recuar tanto no tempo e na história para descobrir em Cavaco Silva o seu candidato-ideal?
Não seria um bom governo, conceda-se. Mas isso, como se sabe, foi coisa que também nunca existiu. Desde quando se disse de um governo, ainda em funções, que era um bom governo? Nunca, que me recorde.
Por outro lado, o primeiro-ministro também não se revelou tão preparado para exercer as suas funções como seria de esperar num político com muita experiência no combate politico-partidário e já conhecedor dos meandros governamentais. Mas, nos tempos que correm, qual seria a alternativa? Quem terá verdadeiro estofo para primeiro-ministro? Não é deveras significativo que Pacheco Pereira - talvez o mais acérrimo crítico de Santana Lopes - tenha tido necessidade de recuar tanto no tempo e na história para descobrir em Cavaco Silva o seu candidato-ideal?
<< Home