Contra os excessos democráticos
Em maré de "rectificações" Paulo Cunha do O Misantropo Enjaulado discorre oportunamente sobre uma das mais antigas regras de ponderação democrática:
(...) em vários tempos e lugares do mundo Helénico, a decisão pelo sufrágio era moderada pelo Voto de Minerva. Consistia num reconhecimento de que a qualidade, nos casos complicados, oferece mais garantias do que a mera quantidade. Escolhia-se um, ou um número muito reduzido de homens sensatos e proeminentes, destacando para cada situação um deles. Então formulava-se a regra: «O assunto tal será decidido pelo voto. Mas se o resultado for muito aproximado, far-se-á conforme o parecer de Fulano - o antes nomeado (mesmo que fosse coincidente com a opinião da minoria). Isto era uma correcção da exageração democrática. Mas claro que o sistema actual não precisa de uma correcção, está é a pedir um correctivo.
Ponto final.
(...) em vários tempos e lugares do mundo Helénico, a decisão pelo sufrágio era moderada pelo Voto de Minerva. Consistia num reconhecimento de que a qualidade, nos casos complicados, oferece mais garantias do que a mera quantidade. Escolhia-se um, ou um número muito reduzido de homens sensatos e proeminentes, destacando para cada situação um deles. Então formulava-se a regra: «O assunto tal será decidido pelo voto. Mas se o resultado for muito aproximado, far-se-á conforme o parecer de Fulano - o antes nomeado (mesmo que fosse coincidente com a opinião da minoria). Isto era uma correcção da exageração democrática. Mas claro que o sistema actual não precisa de uma correcção, está é a pedir um correctivo.
Ponto final.
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