O perigo de viver em tempo de paz (2)
A quem tenha considerado como alarmista o meu anterior post sobre o "galopante aumento da criminalidade" sugiro que passe os olhos pela edição de hoje do DN (jornalismo de referência) e em especial por este título:
"Hoje há uma banalização do uso de uma arma de fogo"
A salientar também:
"Armas Circulação de pistolas de alarme adaptadas, caçadeiras de canos serrados e armamento com calibre de guerra está a gerar grande preocupação"
"(...) Rui Sá Gomes, membro do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) para quem o emprego de uma arma de fogo, mesmo em crimes menores, se tornou uma banalidade."
"Nos últimos anos, tem-se verificado um aumento no emprego de armas, mesmo nos chamados pequenos crimes, como os crimes contra o património"
Parece que o alarme emerge, afinal, da própria realidade e não da sua divulgação ou notícia. São os factos que falam por si. A sua invocação é, aliás, um dos mais confiáveis recursos retóricos. Não se trata, por isso, de gritar "Às armas, às Armas" em nome de eventual (e despropositada) mentalidade securitária mas, pelo contrário, de preferir que tais armas fiquem nas mãos das autoridades, em vez de continuarem ao alcance dos fora-da-lei e até das suas potenciais vítimas. Sob pena, insisto, de se tornar cada vez mais perigoso viver em tempo de paz.
"Hoje há uma banalização do uso de uma arma de fogo"
A salientar também:
"Armas Circulação de pistolas de alarme adaptadas, caçadeiras de canos serrados e armamento com calibre de guerra está a gerar grande preocupação"
"(...) Rui Sá Gomes, membro do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) para quem o emprego de uma arma de fogo, mesmo em crimes menores, se tornou uma banalidade."
"Nos últimos anos, tem-se verificado um aumento no emprego de armas, mesmo nos chamados pequenos crimes, como os crimes contra o património"
Parece que o alarme emerge, afinal, da própria realidade e não da sua divulgação ou notícia. São os factos que falam por si. A sua invocação é, aliás, um dos mais confiáveis recursos retóricos. Não se trata, por isso, de gritar "Às armas, às Armas" em nome de eventual (e despropositada) mentalidade securitária mas, pelo contrário, de preferir que tais armas fiquem nas mãos das autoridades, em vez de continuarem ao alcance dos fora-da-lei e até das suas potenciais vítimas. Sob pena, insisto, de se tornar cada vez mais perigoso viver em tempo de paz.
<< Home