07 outubro 2006

Não é fácil dizer bem do Governo

Deste ou de outro qualquer. Mas a iniciativa de acabar com a diferença de datas-valor para créditos e débitos praticada pela generalidade dos bancos nos depósitos em numerário, merece o maior aplauso. Idem aspas para a nova regra que obriga o banco a atribuir data-valor do dia útil seguinte ao do depósito, no caso de cheques de outras instituições bancárias.

De facto, é inconcebível que o dinheiro correspondente ao depósito de um cheque numa dada conta só se encontre disponível passados dois, três ou até mais dias úteis. Principalmente quando se sabe que quem emite o cheque fica de imediato sem a respectiva quantia. Será, talvez, um bom exemplo de como a concorrência, sendo salutar, não faz milagres. Ponto para o Governo.