A única forma de amor
Repararam naquele excelente artigo que vinha ontem no "Público" sobre Hannah Arendt? Assinado por António Bento, professor de filosofia e comunicação da Universidade da Beira Interior, nele se evoca e recupera a indeclinável utopia de Arendt em querer depurar a análise política de qualquer filosofia, quando parece que o que ela própria mais faz é depurar a filosofia de toda e qualquer política:
"Nunca na minha vida 'amei' um povo ou um grupo - nem o povo alemão, nem o povo francês, nem o povo americano, nem a classe operária, nem nada disso. De facto, amo apenas os meus amigos. E a única forma de amor que conheço e na qual acredito é o amor das pessoas."
Arendt confirmando que a razão está do lado de Hume e de tantos outros: o amor dá-se mal com as abstracções.
"Nunca na minha vida 'amei' um povo ou um grupo - nem o povo alemão, nem o povo francês, nem o povo americano, nem a classe operária, nem nada disso. De facto, amo apenas os meus amigos. E a única forma de amor que conheço e na qual acredito é o amor das pessoas."
Arendt confirmando que a razão está do lado de Hume e de tantos outros: o amor dá-se mal com as abstracções.
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