Encorajar o espírito crítico
Torno à minha regular prosa bloguística para assinalar, antes de mais, o excelente "post" com que António Fidalgo honrou o Retórica no passado dia 1. Meu notabilíssimo Mestre e amigo, o Prof. Fidalgo, como é mais conhecido no meio académico, nele emite opinião contrária à minha sobre as razões que, no entender de Pacheco Pereira, terão levado Filipe Menezes à vitória. Ainda bem, pelo blogue, que se enriquece e pluraliza, mas também por mim, que sou o primeiro beneficiário de tão alta e qualificada reacção. Posso, talvez, lamentar – com alguma surpresa - que o registo irónico do que disse aqui tenha passado despercebido. Mas até nisso terei de assumir a inteira responsabilidade pelo recurso a uma opção estilística que não pode, em caso algum, prescindir de certa dose de laconismo e de ambiguidade. Seja como for, não há problema: “quem anda à chuva, molha-se”, como bem diria Pacheco Pereira. Será pois de “guarda-chuva” aberto que voltarei ao assunto em próximos "posts", para melhor clarificar a minha posição. Por agora, o que mais quero é enaltecer o que não pode deixar de ser enaltecido: o exemplo de um Mestre que não pára de encorajar o espírito crítico deste seu honrado mas humilde discípulo.
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