Jornalista de ficção?
Tudo explicado. Se o Jornalismo faz uma construção ficcionada e José Rodrigues dos Santos é jornalista, só pode mesmo ser jornalista de ficção. Podia era poupar-nos às suas triviais e desaustinadas referências epistémicas para nos tentar impingir barbaridades filosóficas do género de "a verdade dos factos é a verdade do sujeito" ou "a percepção da realidade é intrinsecamente relativa" (o intrinsecamente é que dói). O popular romancista que também apresenta os telejornais, não alcança que são precisamente as limitações naturais do jornalista que o obrigam à maior objectividade possível, pois só esta é verdadeiramente oponível a quem o lê, vê ou escuta. O facto de uma notícia passar pela subjectividade do jornalista (constatação trivial) não implica que ela seja ainda apenas subjectiva quando chega ao seu destinatário.
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