05 agosto 2003

Excertos de um livro não anunciado (32)

(...) Na oratória de exibição ou epidíctica, recordemos, pretende-se acima de tudo fazer luzir o orador, embora a pretexto de elogiar alguém. E para tal, Aristóteles recomenda, antes de mais, que se tenha em conta em que lugar e perante que auditório se irá pronunciar o discurso, para que se louve o que em cada lugar mais se estime ou valorize. É certo, porém, que, o que sempre se elogia costuma ser um qualquer tipo de excelência. Logo, o que o orador epidíctico precisa é de dispor de um repertório de opiniões admitidas ou lugares acerca da excelência. (...)