Excertos de um livro não anunciado (133)
(...) Do que se trata agora é de realizar uma prova nas e para as situações concretas em que se elabora e face às quais se apresenta como justificação razoável de uma opção, pois, como diz Perelman, “a possibilidade de conferir a uma mesma expressão sentidos múltiplos, por vezes inteiramente novos, de recorrer a metáforas, a interpretações controversas, está ligada às condições de emprego da linguagem natural. O facto desta recorrer frequentemente a noções confusas, que dão lugar a interpretações múltiplas, a definições variadas, obriga-nos muito frequentemente a efectuar escolhas, decisões, não necessariamente coincidentes. Donde a obrigação, bem frequente, de justificar esta escolha, de motivar estas decisões” *
* Perelman, C., cit. in Grácio, R., (1993), Racionalidade Argumentativa, Porto: Edições ASA, p. 79
* Perelman, C., cit. in Grácio, R., (1993), Racionalidade Argumentativa, Porto: Edições ASA, p. 79
<< Home