14 abril 2004

Não quero ser alarmista, mas...

"Não quero ser alarmista, mas estou convicto que assistiremos a novos atentados terroristas na Europa"

António Vitorino, ontem na Assembleia da República, segundo o JN.

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"Não quero ser alarmista", diz o comissário europeu. Mas ou há razões para alarme e, nesse caso, não está está a ser alarmista, ou não há razões para alarme e está a ser alarmista, ainda que diga que não pretende sê-lo. Temos então que:

1) Se não há razões para alarme, a afirmação, além de falsa, é irresponsável.

2) Se há razões para alarme, o assunto era e é demasiado sério para ser trazido à praça pública.

Por outro lado, o comissário europeu não explica porque está "convicto" da sua infeliz previsão. Quererá apenas ficar para a história como o profeta da desgraça? Pelos vistos, vontade de acertar não lhe falta.