Em que(m) votamos realmente?
"Em quem é que eu voto? (...) Já tive mais certezas do que as que tenho hoje." (*) - diz Pacheco Pereira. E continuando a leitura do seu post fica-se com a sensação de que, apesar de tanto ter criticado Santana Lopes, vai mesmo votar nele como potencial candidato a primeiro-ministro. Por muito que isso lhe custe, outro sentido não tem o voto no PSD, nas próximas eleições.
"Mas eu estou em oposição a Santana Lopes e não ao PSD", acrescenta. Claro. A retórica da dissociação, serve para isto mesmo: para fazer aceitar em separado o que estando unido se rejeita. Mas se o líder de um partido é assim tão mau, será que o partido nenhuma responsabilidade tem na sua escolha e aceitação? Não foi o PSD que o elegeu?
Em que(m) é que votamos, realmente? Num partido? Num candidato a primeiro-ministro? Numa maioria política (de deputados)? Num programa de governo? Numa equipa governativa? Isso é que nunca percebi, não percebo e já suspeito que nunca irei perceber.
(*) Post Crise de Representação (pontos 1 e 2)
"Mas eu estou em oposição a Santana Lopes e não ao PSD", acrescenta. Claro. A retórica da dissociação, serve para isto mesmo: para fazer aceitar em separado o que estando unido se rejeita. Mas se o líder de um partido é assim tão mau, será que o partido nenhuma responsabilidade tem na sua escolha e aceitação? Não foi o PSD que o elegeu?
Em que(m) é que votamos, realmente? Num partido? Num candidato a primeiro-ministro? Numa maioria política (de deputados)? Num programa de governo? Numa equipa governativa? Isso é que nunca percebi, não percebo e já suspeito que nunca irei perceber.
(*) Post Crise de Representação (pontos 1 e 2)
<< Home