Sociedade bloqueada?
"Crónica de uma sociedade bloqueada" - foi o sugestivo título que João Oliveira Rendeiro (*) deu à sua análise da situação política actual, publicada há dias no Expresso (**). Transcrevo aqui apenas três das ideias gerais que conferiam o maior realismo ao próprio título:
Ao que chegamos:
...a conquista de poder pelos partidos é um exercício de poder ilusório, efémero e sem sustentabilidade que, no limite, não passa de mera distribuição de um Orçamento do Estado cada vez mais limitado.
Quem somos:
...os portugueses têm imenso talento verificável nas suas expressões individuais. A questão coloca-se quando têm que trabalhar em conjunto vindo sempre à memória o clamor do general de Roma sobre "...aquele povo que não se governa nem se deixa governar."
O que nos resta:
A questão é de políticas e não de partidos, restando saber em que medida as novas lideranças partidárias querem agarrar a sua oportunidade de ficar na História ou, antes, preferem exercer um poder efémero que dure até à próxima crise política.
(*) Presidente do Banco Privado Português
(**) Edição de 31 Dez 2004
Ao que chegamos:
...a conquista de poder pelos partidos é um exercício de poder ilusório, efémero e sem sustentabilidade que, no limite, não passa de mera distribuição de um Orçamento do Estado cada vez mais limitado.
Quem somos:
...os portugueses têm imenso talento verificável nas suas expressões individuais. A questão coloca-se quando têm que trabalhar em conjunto vindo sempre à memória o clamor do general de Roma sobre "...aquele povo que não se governa nem se deixa governar."
O que nos resta:
A questão é de políticas e não de partidos, restando saber em que medida as novas lideranças partidárias querem agarrar a sua oportunidade de ficar na História ou, antes, preferem exercer um poder efémero que dure até à próxima crise política.
(*) Presidente do Banco Privado Português
(**) Edição de 31 Dez 2004
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