Para lá das figuras de estilo
Esta recuperação da retórica, a partir dos anos 60, e do processo de persuasão de que é motor, contrasta com a conotação geralmente negativa que o discurso corrente atribui à retórica. Predomina a ideia de que o discurso retórico nada significa, apesar da sua eventual beleza formal. Nada mais representaria a retórica do que o bom uso de algumas figuras de estilo como a metáfora, a sinédoque, a metonímia. Mas, na realidade, há retórica sempre que um emissor procura convencer um receptor de algo.
in Fernando Cascais, (2001), Dicionário de Jonalismo, Lisboa: Editorial Verbo, p. 169
in Fernando Cascais, (2001), Dicionário de Jonalismo, Lisboa: Editorial Verbo, p. 169
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