Ciências da Comunicação em Santiago de Compostela
Terminou ontem o LUSOCOM 2006 - VII Congresso Lusófono de Ciências da Comunicação que decorreu durante dois dias na Faculdade de Ciências da Comunicação da Universidade de Santiago de Compostela, com a participação de professores e investigadores de comunicação de Angola, Brasil, Galiza, Moçambique e Portugal.
Apesar de só ter podido estar presente no último dia e de ter permanecido quase sempre no interior da "Aula 4" - a sala onde apresentei a minha comunicação - fiquei com a ideia de que tudo correu pelo melhor, dentro dos condicionalismos a que um evento desta grandeza sempre está sujeito.
Como ponto menos positivo (mas não exclusivo desta edição do congresso) registe-se a escassez de tempo para cada investigador apresentar o seu trabalho e, principalmente, para o sujeitar à devida discussão. Dizia um conhecido colega da Universidade de Aveiro, já no final das sessões temáticas, que é chegada a hora de se reformular este modelo de congresso e de lhe conferir maior dimensão crítica, provavelmente, com o recurso mais intensivo às novas tecnologias. Assino por baixo.
Se é já uma rotina editar as actas de congresso em CD e distribuí-lo aos participantes logo na abertura do congresso, já agora, porque não enviá-las, via e-mail, com alguns dias de antecedência (pelo menos as respeitantes a cada mesa temática)? Desse modo, ao entrar na sala, cada investigador já conheceria as comunicações dos restantes colegas e, por isso mesmo, já se encontraria também apto à sua discussão sem ter que ficar horas a fio remetido à mais completa passividade para receber uma informação que já lhe poderia ter sido anteriormente transmitida, de forma muito mais cómoda e atraente. O congresso, esse resultaria menos descritivo e muito mais crítico, como convém à evolução do conhecimento científico. Fica a sugestão.
Como ponto mais positivo, a extraordinária adesão de investigadores/pesquisadores do mundo lusófono, com destaque para a excelente representação dos colegas brasileiros, sempre muito bem-vindos e a oportunidade, durante o cocktail final, de uma maior aproximação pessoal entre os participantes oriundos das diversas universidades e centros de investigação. Mas concerteza que a maior valia deste congresso só as actas a espelharão enquanto registo definitivo do labor científico de cada participante. Por isso se dirá que o CD onde foram cuidadosamente gravadas, passará a funcionar, para todos os efeitos, como um autêntico congresso virtual permanente.
Está de parabéns o Comité Organizador na pessoa da sua prestigiada coordenadora, Margarita Ledo Andión.
Apesar de só ter podido estar presente no último dia e de ter permanecido quase sempre no interior da "Aula 4" - a sala onde apresentei a minha comunicação - fiquei com a ideia de que tudo correu pelo melhor, dentro dos condicionalismos a que um evento desta grandeza sempre está sujeito.
Como ponto menos positivo (mas não exclusivo desta edição do congresso) registe-se a escassez de tempo para cada investigador apresentar o seu trabalho e, principalmente, para o sujeitar à devida discussão. Dizia um conhecido colega da Universidade de Aveiro, já no final das sessões temáticas, que é chegada a hora de se reformular este modelo de congresso e de lhe conferir maior dimensão crítica, provavelmente, com o recurso mais intensivo às novas tecnologias. Assino por baixo.
Se é já uma rotina editar as actas de congresso em CD e distribuí-lo aos participantes logo na abertura do congresso, já agora, porque não enviá-las, via e-mail, com alguns dias de antecedência (pelo menos as respeitantes a cada mesa temática)? Desse modo, ao entrar na sala, cada investigador já conheceria as comunicações dos restantes colegas e, por isso mesmo, já se encontraria também apto à sua discussão sem ter que ficar horas a fio remetido à mais completa passividade para receber uma informação que já lhe poderia ter sido anteriormente transmitida, de forma muito mais cómoda e atraente. O congresso, esse resultaria menos descritivo e muito mais crítico, como convém à evolução do conhecimento científico. Fica a sugestão.
Como ponto mais positivo, a extraordinária adesão de investigadores/pesquisadores do mundo lusófono, com destaque para a excelente representação dos colegas brasileiros, sempre muito bem-vindos e a oportunidade, durante o cocktail final, de uma maior aproximação pessoal entre os participantes oriundos das diversas universidades e centros de investigação. Mas concerteza que a maior valia deste congresso só as actas a espelharão enquanto registo definitivo do labor científico de cada participante. Por isso se dirá que o CD onde foram cuidadosamente gravadas, passará a funcionar, para todos os efeitos, como um autêntico congresso virtual permanente.
Está de parabéns o Comité Organizador na pessoa da sua prestigiada coordenadora, Margarita Ledo Andión.
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