A vergonha do enriquecimento fácil
Quem tenha reparado bem na expressão facial do presidente do maior banco português ao explicar na TV como foi possível ganhar quase 200 milhões de euros só no 1.º trimestre deste ano (mais de 44% do que registou em igual período do ano anterior), deve ter notado que se encontrava pouco à vontade, parecendo até envergonhado pelo seu banco ter lucrado tanto. E não era para menos. Ver um banco enriquecer tão desmedidamente num país cada vez mais pobre, deve envergonhar qualquer um. Que ainda tenha vergonha, claro.
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