Prof. Marcelo "derrota" Sócrates
Marcelo Rebelo de Sousa, que continua naquele afã de classificar os políticos como se fossem seus alunos, dá 15 valores a José Sócrates e 16 a Marques Mendes, em função do que um e outro fizeram durante o primeiro ano de mandato.
Sinceramente, não sei como e onde é que o professor Marcelo conseguiu descobrir na “prova” de Marques Mendes “respostas” que justificassem nota tão elevada. Porque, manda a verdade reconhecer que Sócrates, desde que assumiu o poder, tem seguido sempre em frente, sem ninguém a barrar-lhe o caminho. Faz o que quer e sobra-lhe tempo.
Já Mendes limita-se a seguir-lhe os passos, propondo aqui e ali pequenos (e insignificantes) desvios, mas nunca uma verdadeira alteração de rumo. Chega a dar a sensação de que fala apenas para fazer prova de vida, para lembrar que ainda existe e não tanto para escrutinar rigorosamente a acção do governo ou para o forçar a governar melhor, como deveria. Direi mesmo que há muito que não se via um Primeiro Ministro e um Governo de Portugal desfrutar de oposição (?) tão macia e complacente, para não dizer, adormecida.
Durante o ano de exercício que agora findou, Mendes pareceu sempre político-dependente de Sócrates. Respeitou-lhe a agenda, brindou-o com uma série de banalidades, imitou-o, foi a seu reboque. Que o professor me releve mas recorrendo à sua própria terminologia, é caso para dizer que Sócrates, neste primeiro ano de funções governativas, deu uma “banhada” ao seu principal opositor. Se isso foi ou não positivo para o país, já é outra conversa.
Mas as coisas são como são. Atribuir melhor classificação a Marques Mendes do que a José Sócrates é que será o mesmo que dar uma nota mais alta ao aluno que copiou do que ao aluno que foi copiado. E isso é injusto. Mas não inédito.
Sinceramente, não sei como e onde é que o professor Marcelo conseguiu descobrir na “prova” de Marques Mendes “respostas” que justificassem nota tão elevada. Porque, manda a verdade reconhecer que Sócrates, desde que assumiu o poder, tem seguido sempre em frente, sem ninguém a barrar-lhe o caminho. Faz o que quer e sobra-lhe tempo.
Já Mendes limita-se a seguir-lhe os passos, propondo aqui e ali pequenos (e insignificantes) desvios, mas nunca uma verdadeira alteração de rumo. Chega a dar a sensação de que fala apenas para fazer prova de vida, para lembrar que ainda existe e não tanto para escrutinar rigorosamente a acção do governo ou para o forçar a governar melhor, como deveria. Direi mesmo que há muito que não se via um Primeiro Ministro e um Governo de Portugal desfrutar de oposição (?) tão macia e complacente, para não dizer, adormecida.
Durante o ano de exercício que agora findou, Mendes pareceu sempre político-dependente de Sócrates. Respeitou-lhe a agenda, brindou-o com uma série de banalidades, imitou-o, foi a seu reboque. Que o professor me releve mas recorrendo à sua própria terminologia, é caso para dizer que Sócrates, neste primeiro ano de funções governativas, deu uma “banhada” ao seu principal opositor. Se isso foi ou não positivo para o país, já é outra conversa.
Mas as coisas são como são. Atribuir melhor classificação a Marques Mendes do que a José Sócrates é que será o mesmo que dar uma nota mais alta ao aluno que copiou do que ao aluno que foi copiado. E isso é injusto. Mas não inédito.
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