Direitos Reservados: fui eu que me enganei (ainda bem)
A vida continua a correr, a passar por nós, numa velocidade cada vez mais difícil de acompanhar. É assim em quase todos os domínios do nosso dia-a-dia. Também na leitura de um livro, revista ou jornal. Vem isto a propósito do meu post anterior sobre Direitos Reservados.
Em mais uma leitura apressada, abri o JN, caí na p. 50, chamou-me a atenção a imagem de capa do livro "A Mesa Voadora" de L. F. Verissimo e mergulhei atentamente na leitura do texto de apresentação da obra. Só no final dei com a expressão "Direitos Reservados", em letra muito pequenina, colocada entre o título e a imagem, ainda que mais próximo desta última.
Considerei então a hipótese de ter sido enganado, no caso de se tratar de um procedimento publicitário ou comercial mais ou menos dissimulado e registei a minha desconfiança que, afinal, não tem qualquer razão de ser. E não tem qualquer razão de ser porque, entretanto, em análise mais atenta e comparada com o que é a prática do mesmo jornal em situações semelhantes de outras edições, pude deduzir que se trata somente de uma forma de protecção autoral e, sobretudo, que a referida expressão se aplicava apenas à imagem do livro (autoralmente protegida) e não ao espaço ou texto do jornal.
Ainda bem que me enganei, porque, por um lado, é sinal de que o JN sai sem mácula; por outro, porque essa foi justamente uma das duas únicas hipóteses que logo admiti. Daí que, com um sorriso abertamente sofístico, possa, talvez, concluir: se me enganei como previra...então acertei na previsão.
Em mais uma leitura apressada, abri o JN, caí na p. 50, chamou-me a atenção a imagem de capa do livro "A Mesa Voadora" de L. F. Verissimo e mergulhei atentamente na leitura do texto de apresentação da obra. Só no final dei com a expressão "Direitos Reservados", em letra muito pequenina, colocada entre o título e a imagem, ainda que mais próximo desta última.
Considerei então a hipótese de ter sido enganado, no caso de se tratar de um procedimento publicitário ou comercial mais ou menos dissimulado e registei a minha desconfiança que, afinal, não tem qualquer razão de ser. E não tem qualquer razão de ser porque, entretanto, em análise mais atenta e comparada com o que é a prática do mesmo jornal em situações semelhantes de outras edições, pude deduzir que se trata somente de uma forma de protecção autoral e, sobretudo, que a referida expressão se aplicava apenas à imagem do livro (autoralmente protegida) e não ao espaço ou texto do jornal.
Ainda bem que me enganei, porque, por um lado, é sinal de que o JN sai sem mácula; por outro, porque essa foi justamente uma das duas únicas hipóteses que logo admiti. Daí que, com um sorriso abertamente sofístico, possa, talvez, concluir: se me enganei como previra...então acertei na previsão.
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