A febre da "investigação publicada"
Há dias manifestei-me contra a ideia de que a publicação em revistas internacionais seja critério único do rigor científico de uma dada investigação. Nem de propósito, leio hoje no Público este autorizado depoimento:
Contar os artigos em revistas "aprovadas" não pode substituir uma avaliação cuidadosa da qualidade e do impacto de uma carreira de investigação. Essa avaliação é difícil e falível, como é sempre a "peer review". Mas não temos nenhum método melhor, como não temos nenhum método melhor para governar sociedades modernas do que a democracia representativa, mesmo com todas as suas falhas e irritações.
Fernando Pereira
Professor Catedrático na Universidade de Pennsylvania, em Philadelphia e "Fellow" da American Association for Artificial Intelligence
Enfim, mais um cientista português a trabalhar no estrangeiro e que, por sinal, desde 1975 até hoje publicou "apenas" um livro e 77 artigos, longe, portanto, de cumprir os "mínimos" estabelecidos pela sr.ª ministra da Ciência. Não obstante, já recebeu várias patentes em linguagens de programação, inteligência artificial, processamento da fala, linguística computacional e pesquisa de texto. Vale a pena ler a sua opinião, na íntegra, aqui.
Contar os artigos em revistas "aprovadas" não pode substituir uma avaliação cuidadosa da qualidade e do impacto de uma carreira de investigação. Essa avaliação é difícil e falível, como é sempre a "peer review". Mas não temos nenhum método melhor, como não temos nenhum método melhor para governar sociedades modernas do que a democracia representativa, mesmo com todas as suas falhas e irritações.
Fernando Pereira
Professor Catedrático na Universidade de Pennsylvania, em Philadelphia e "Fellow" da American Association for Artificial Intelligence
Enfim, mais um cientista português a trabalhar no estrangeiro e que, por sinal, desde 1975 até hoje publicou "apenas" um livro e 77 artigos, longe, portanto, de cumprir os "mínimos" estabelecidos pela sr.ª ministra da Ciência. Não obstante, já recebeu várias patentes em linguagens de programação, inteligência artificial, processamento da fala, linguística computacional e pesquisa de texto. Vale a pena ler a sua opinião, na íntegra, aqui.
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