O "despiste" das auto-estradas
Tenho estranhado que nenhuma voz se levante contra a intervenção pública do Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, durante a qual este anunciou ao país o modo concreto como o Governo deve agir para financiar o custo das auto-estradas.
É certo que li alguns comentários quanto ao acerto ou desacerto da preconizada medida (que, aliás, implicando o recurso a mais impostos, parece tudo menos original), mas creio que terá passado quase em claro o facto do anúncio se traduzir numa despropositada interferência na esfera de acção do Governo recém eleito, condicionando-o ou preparando-lhe o terreno, vá-se lá agora saber.
Em qualquer das hipóteses, convenhamos que, desta vez, Vitor Constâncio não esteve bem. "Despistou-se" nas auto-estradas, foi o que foi. Merecidas, por isso mesmo, as críticas que o Professor Marcelo lhe dirigiu nas suas "escolhas" de hoje.
É certo que li alguns comentários quanto ao acerto ou desacerto da preconizada medida (que, aliás, implicando o recurso a mais impostos, parece tudo menos original), mas creio que terá passado quase em claro o facto do anúncio se traduzir numa despropositada interferência na esfera de acção do Governo recém eleito, condicionando-o ou preparando-lhe o terreno, vá-se lá agora saber.
Em qualquer das hipóteses, convenhamos que, desta vez, Vitor Constâncio não esteve bem. "Despistou-se" nas auto-estradas, foi o que foi. Merecidas, por isso mesmo, as críticas que o Professor Marcelo lhe dirigiu nas suas "escolhas" de hoje.
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