Contra a insinuação de facto
Não tenho prestado muita atenção à "novela" do caso Fátima Felgueiras por me parecer que nada acrescenta ao folclore político em que há muito mergulhamos. Mas do ponto de vista jornalístico, e a confirmar-se o que em direito de resposta Fátima Felgueiras afirma na edição de ontem do Público, não deveria o jornal elucidar um pouco mais o leitor sobre os critérios de verificação que seguiu? É que vai uma grande diferença entre o que, segundo o Público, a candidata terá desabafado - "não era isto que estava combinado?" - e o ter perguntado "apenas por que razão continuava ali", como a própria defende. Impunha-se, por isso, o esclarecimento do jornal. Além do mais, porque a insinuação não cabe no facto.
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