O "realismo" socrático
No início era por interromper a linha do horizonte. Agora já é também por ser contra a memória e identidade do centro historico da cidade. Todas as razões servem para deitar abaixo um prédio que a ninguém incomodou durante 30 anos.
Há um ano atrás, o valor das indemnizações a pagar aos moradores era de doze a treze milhões. Quanto não será agora? Mas para Sócrates o país pode-se dar ao luxo de esbanjar todos estes milhões.
É realmente preciso algum descaramento: no mesmo dia em que nos lembra que "Os tempos são de realismo e realismo significa encararmos com determinação os tempos difíceis que vivemos para os ultrapassar" defende uma vez mais a demolição do Prédio Coutinho. Lá determinação não lhe falta. Quanto ao realismo... eu vou ali e já venho.
Há um ano atrás, o valor das indemnizações a pagar aos moradores era de doze a treze milhões. Quanto não será agora? Mas para Sócrates o país pode-se dar ao luxo de esbanjar todos estes milhões.
É realmente preciso algum descaramento: no mesmo dia em que nos lembra que "Os tempos são de realismo e realismo significa encararmos com determinação os tempos difíceis que vivemos para os ultrapassar" defende uma vez mais a demolição do Prédio Coutinho. Lá determinação não lhe falta. Quanto ao realismo... eu vou ali e já venho.
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