Todos iguais / Todos diferentes
Somos magros, muito magros, gordos ou muito gordos. Somos altos, muito altos, baixos ou muito baixos. Somos fortes, muito fortes, fracos ou muito fracos. Somos diferentes. E, em alguns casos, muito diferentes. No agir e no reagir, no pensar e no sentir. Ninguém diria, por isso, que tão pouco nos separa uns dos outros. Mas segundo os cientistas que vêm decifrando toda a informação contida no genona é isso mesmo que acontece. Somente 0,1 por cento do dito genoma nos distingue, dado que partilhamos 99,9 por cento do nosso património genético.
O genoma, como lembrava Clara Barata, ontem no Público, “é a sequência completa das bases químicas que compõem os degraus da espécie de escada de corda enrolada que é a molécula de ADN, e que são identificadas pelas iniciais A, C, G e T. Esta sequência, que nos seres humanos é composta por três mil milhões de letras, é muitas vezes comparada a um manual de instruções para construir todas as proteínas necessárias a um ser humano: os seis mil milhões de pessoas que vivem hoje na Terra partilham 99,9 por cento desse texto. Mas as pequenas variações individuais, o que se poderia dizer serem as gralhas, omissões e repetições, têm uma extraordinária importância a nível individual. Essas variações podem ser de apenas uma única letra (por exemplo, um A onde outras pessoas têm um G). Tais substituições são denominadas 'polimorlismos' (conhecidas pela sigla em inglês 'SNP'). A um grupo de 'SNP' numa deterninada região de um cromossoma chama-se haplotipo.”
Segundo a Nature, está em curso o HapMap, um projeto iniciado em 2002, que recorrendo aos haplotipos pretende criar um mapa dos padrões de variação genética entre os seres humanos para permitir investigar as que podem afectar a saúde e o modo como influenciam as doenças com origem em vários genes. Escusado será dizer que vem aí um admirável mundo novo.
O genoma, como lembrava Clara Barata, ontem no Público, “é a sequência completa das bases químicas que compõem os degraus da espécie de escada de corda enrolada que é a molécula de ADN, e que são identificadas pelas iniciais A, C, G e T. Esta sequência, que nos seres humanos é composta por três mil milhões de letras, é muitas vezes comparada a um manual de instruções para construir todas as proteínas necessárias a um ser humano: os seis mil milhões de pessoas que vivem hoje na Terra partilham 99,9 por cento desse texto. Mas as pequenas variações individuais, o que se poderia dizer serem as gralhas, omissões e repetições, têm uma extraordinária importância a nível individual. Essas variações podem ser de apenas uma única letra (por exemplo, um A onde outras pessoas têm um G). Tais substituições são denominadas 'polimorlismos' (conhecidas pela sigla em inglês 'SNP'). A um grupo de 'SNP' numa deterninada região de um cromossoma chama-se haplotipo.”
Segundo a Nature, está em curso o HapMap, um projeto iniciado em 2002, que recorrendo aos haplotipos pretende criar um mapa dos padrões de variação genética entre os seres humanos para permitir investigar as que podem afectar a saúde e o modo como influenciam as doenças com origem em vários genes. Escusado será dizer que vem aí um admirável mundo novo.
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