Jornalismo fraudulento
Luis Salgado de Matos denuncia hoje, na sua crónica do Público, a subversão noticiosa a que se dedicam as chamadas "agências de comunicação social":
"Estas agências recebem dinheiro de institutos públicos e empresas privadas para colocarem nos jornais notícias-favoráveis aos pagantes e evitarem as críticas. A pedido da agência, o jornal publica notícias revelando a extraordinária actividade do gestor público Sicrano, ou a espantosa eficácia da empresa Chispêteó"
"É um mistério sem ser um milagre que a imprensa 'se preste a publicar estas notícias a rogo, deixando que outros vendam às ocultas o seu espaço e prestígio, pois, sendo séria, ela própria lança dúvidas sobre a sua seriedade. (...) Mesmo que este esquema seja um serviço público desconhecido, há um problema: o esquema é escondido ao leitor. O leitor lê uma notícia a rogo, julga ler o jornal dos jornalistas e, sem o saber, lê a publicidade oculta de um instituto público ou de uma empresa privada.
Ainda se poderá chamar de jornalismo a uma coisa destas?
"Estas agências recebem dinheiro de institutos públicos e empresas privadas para colocarem nos jornais notícias-favoráveis aos pagantes e evitarem as críticas. A pedido da agência, o jornal publica notícias revelando a extraordinária actividade do gestor público Sicrano, ou a espantosa eficácia da empresa Chispêteó"
"É um mistério sem ser um milagre que a imprensa 'se preste a publicar estas notícias a rogo, deixando que outros vendam às ocultas o seu espaço e prestígio, pois, sendo séria, ela própria lança dúvidas sobre a sua seriedade. (...) Mesmo que este esquema seja um serviço público desconhecido, há um problema: o esquema é escondido ao leitor. O leitor lê uma notícia a rogo, julga ler o jornal dos jornalistas e, sem o saber, lê a publicidade oculta de um instituto público ou de uma empresa privada.
Ainda se poderá chamar de jornalismo a uma coisa destas?
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