Para compreender Platão
"O problema não é tanto o facto de ele escrever inteiramente em forma de diálogo, de modo que ele pode não estar a assumir as teses colocadas na boca de uma das suas personagens"
Hare, R. M., (1998), O Pensamento de Platão, Lisboa: Editorial Presença, p. 36
Porque será tão sistematicamente esquecida ou ignorada esta (mais do que) possível diferença entre as teses que Platão coloca numa das suas personagens (Sócrates) e as suas próprias convicções filosóficas? O que nos autoriza a confundir (ou identificar) o pensamento de Platão com as falas que este põe na boca do personagem Sócrates? Terá Platão realmente diabolizado a retórica como ainda hoje se diz à boca cheia?
Eis algumas das questões que analiso neste meu ensaio "A Retórica da Verdade em Platão". Para quem se interessa por estas "picuinhices" aqui ficam, por inteiro, o resumo e o 2.º capítulo: Quem fala por Platão?.
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