Estrela da manhã

Creio, no entanto, que a legítima afirmação da mulher não deveria passar por estas habilidades argumentativas: primeiro, procura-se ilustrar "a tese que interessa" atirando para o ar estudos ou estatísticas sem a menor referência ou identificação (autoridade anónima); depois atribui-se às conclusões de tais estudos um carácter probatório que, de todo, não possuem ou, pelo menos, não é líquido que possuam (generalização precipitada). Além do mais, porque o facto das melhores empresas serem geridas pelas mulheres não afasta, por si só, a possibilidade de tal acontecer também com as piores...
Foi o que fez, esta manhã, a doutora Edite Estrela e, sim, não me parece que essa seja a maneira mais credível de persuadir à causa que defende.
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