O incrível Pagagnini Show
Anunciava o Público (P2) do passado domingo na sua secção "Em Palco":
"Para que depois não digam que não avisamos, ok? O que esta noite se vai passar no Grande Forum da Maia não é um concerto - é antes um desconcerto. Porque sempre que eles se juntam para oferecer um repertório de música clássica o resultado é sempre imprevisível. "Pagagnini" é o resultado do trabalho da companhia espanhola Yllana e do maestro libanês Ara Malikian e sobe esta noite ao palco, no âmbito da 13.ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia."
Fiquei imediatamente "agarrado", tanto mais que o "boneco" com os músicos de violino em riste que acompanhava o anúncio, prometia uma noite divertida. O meu entusiasmo esmoreceu, porém, quando li o preço dos bilhetes: 2,5 Eur. Como? Dois euros e meio? Ora, ora. Só podia ser gralha ou anúncio enganoso. Mesmo assim, não resisti ao apelo do registo cómico-musical e meti pés a caminho. Chegado à bilheteira, confirmei imediatamente o preço "populista" ao pagar apenas doze euros e meio por cinco entradas. Reduzi drasticamente as minhas expectativas e preparei-me para o pior. Entrei.
Auditório cheio como um ovo. Ambiente festivo. Uma rapsódia de musica clássica espanhola, em cravo, muito selecta, preparava os espíritos para o (des)concerto da noite. Até que entraram os músicos, os cómicos, os executantes, os actores, os cantores, os bailarinos, eu sei lá que mais. Só sei que eram apenas quatro. Geniais. Soberbos. Sublimes. E que me proporcionaram o melhor espectáculo de sempre, no género. Tudo isto por dois euros e meio. Ainda penso que estou a sonhar. Parabéns Câmara Municipal da Maia.
"Para que depois não digam que não avisamos, ok? O que esta noite se vai passar no Grande Forum da Maia não é um concerto - é antes um desconcerto. Porque sempre que eles se juntam para oferecer um repertório de música clássica o resultado é sempre imprevisível. "Pagagnini" é o resultado do trabalho da companhia espanhola Yllana e do maestro libanês Ara Malikian e sobe esta noite ao palco, no âmbito da 13.ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia."
Fiquei imediatamente "agarrado", tanto mais que o "boneco" com os músicos de violino em riste que acompanhava o anúncio, prometia uma noite divertida. O meu entusiasmo esmoreceu, porém, quando li o preço dos bilhetes: 2,5 Eur. Como? Dois euros e meio? Ora, ora. Só podia ser gralha ou anúncio enganoso. Mesmo assim, não resisti ao apelo do registo cómico-musical e meti pés a caminho. Chegado à bilheteira, confirmei imediatamente o preço "populista" ao pagar apenas doze euros e meio por cinco entradas. Reduzi drasticamente as minhas expectativas e preparei-me para o pior. Entrei.
Auditório cheio como um ovo. Ambiente festivo. Uma rapsódia de musica clássica espanhola, em cravo, muito selecta, preparava os espíritos para o (des)concerto da noite. Até que entraram os músicos, os cómicos, os executantes, os actores, os cantores, os bailarinos, eu sei lá que mais. Só sei que eram apenas quatro. Geniais. Soberbos. Sublimes. E que me proporcionaram o melhor espectáculo de sempre, no género. Tudo isto por dois euros e meio. Ainda penso que estou a sonhar. Parabéns Câmara Municipal da Maia.
Um quarteto exímio, hilariante, convincente
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