Assalto à imaginação
Já entreguei as chaves do banco ao funcionário que as perdeu. Confessou não ter ganho para o susto. Mas quem não ia ganhando para o susto era eu, principalmente a partir do momento em que comecei a imaginar o que me poderia acontecer se, por azar, o banco fosse assaltado enquanto as chaves estavam ainda em meu poder. Com a Margarida Rebelo Pinto a afirmar a pés juntos que não há coincidências, quem me garante que iriam acreditar mais em mim do que no assaltante?
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