14 dezembro 2009

Como no mundo não há igual

Ou muito me engano ou Sócrates ainda irá pagar caro esta sua tendência para a retórica da amplificação epidíctica. Quando um primeiro-ministro, por tudo e por nada, desata a amplificar a obra do seu Governo é porque sente que isso é necessário. Mas, ao mesmo tempo, se sente que isso é necessário é porque a obra, afinal, não é tão evidente quanto ele pensa ou quer fazer crer. Neste caso, não estaria indicado um pouco mais de reserva? Já não digo ficar caladinho que nunca gostei de pedir "impossíveis".