Como no mundo não há igual
Pacheco Pereira, "Dicionário do dias de hoje", Público, 12 Dez 2009
Ou muito me engano ou Sócrates ainda irá pagar caro esta sua tendência para a retórica da amplificação epidíctica. Quando um primeiro-ministro, por tudo e por nada, desata a amplificar a obra do seu Governo é porque sente que isso é necessário. Mas, ao mesmo tempo, se sente que isso é necessário é porque a obra, afinal, não é tão evidente quanto ele pensa ou quer fazer crer. Neste caso, não estaria indicado um pouco mais de reserva? Já não digo ficar caladinho que nunca gostei de pedir "impossíveis".
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