Entrevistadora que "traduz" a entrevistada
A entrevista de Margaret Doody, de hoje, ao Notícias Magazine do JN, traz esta "pérola"...
A entrevistada diz:
Ao contrário de Platão, Aristóteles não parecia acreditar numa única e transcendente verdade
A jornalista* "traduz" para a "caixa":
Ao contrário de Platão, Aristóteles não acreditava numa única verdade
Ou seja:
1)A expressão não parecia acreditar foi "traduzida" para não acreditava. Mas entre não parecia acreditar e não acreditava vai, como se sabe, uma diferença de sentido do tamanho do mundo...
2)A expressão numa única e transcendente verdade foi "encolhida" para numa única verdade, sonegando-se assim a qualificação da dita verdade (como transcendente).
O JN merece mais. E os seus leitores também.
À atenção do Provedor.
A entrevistada diz:
Ao contrário de Platão, Aristóteles não parecia acreditar numa única e transcendente verdade
A jornalista* "traduz" para a "caixa":
Ao contrário de Platão, Aristóteles não acreditava numa única verdade
Ou seja:
1)A expressão não parecia acreditar foi "traduzida" para não acreditava. Mas entre não parecia acreditar e não acreditava vai, como se sabe, uma diferença de sentido do tamanho do mundo...
2)A expressão numa única e transcendente verdade foi "encolhida" para numa única verdade, sonegando-se assim a qualificação da dita verdade (como transcendente).
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