Governar: comunicar ou fazer?
O comunicado do primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, a desmentir a alegada desarticulação com os seus ministros é, no mínimo, intrigante. Será que o primeiro-ministro, apesar de toda a sua experiência política e mediática, ainda tem a ilusão de que é com palavras que vai apagar ou ofuscar a evidência dos factos? Mais do que gastar o tempo a dizer o que é ou como funciona, o Governo deveria ser governo, simplesmente, isto é, deveria funcionar, concentrar-se nas tarefas que tem pela frente e mostrar obra feita.
É claro que é importante cuidar da imagem. Mas com factos, com trabalho, com projectos, com a tomada de medidas concretas, numa palavra, com efectiva governação. E não com comunicados de esclarecimento, mais virados para alterar ou manipular a opinião das pessoas sobre os seus governantes, do que propriamente para fazer luz sobre problemas como os da Galp, das taxas diferenciadoras do SNS, da colocação dos professores ou da presença da GNR no Iraque, onde a inépcia e a descoordenação ficaram bem à vista de todos.
É claro que é importante cuidar da imagem. Mas com factos, com trabalho, com projectos, com a tomada de medidas concretas, numa palavra, com efectiva governação. E não com comunicados de esclarecimento, mais virados para alterar ou manipular a opinião das pessoas sobre os seus governantes, do que propriamente para fazer luz sobre problemas como os da Galp, das taxas diferenciadoras do SNS, da colocação dos professores ou da presença da GNR no Iraque, onde a inépcia e a descoordenação ficaram bem à vista de todos.
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