Wikipedia: enciclopédia "faça você mesmo"
Quem tenha lido a revista "Computadores" que acompanhava o Público da passada segunda-feira, reparou certamente no magnífico artigo que Pedro Fonseca consagrou à "Wikipedia", a enciclopédia virtual, aberta, colaborativa e gratuita que visa assegurar uma partilha mundial do conhecimento e de que João Miranda é um dos mais entusiásticos defensores.
Pedro Fonseca vai direito ao "calcanhar de Aquiles" deste tipo de enciclopédia, ou seja, às dúvidas que se levantam sobre a veracidade dos seus conteúdos, dado que nela "as pessoas podem escrever o que querem" , para além de não contarem com uma equipa de editores ou reconhecidos especialistas, que pudessem validar qualquer "entrada" na obra.
As opiniões dividem-se. Sem negar as apontadas dificuldades de controlo ou validação teórica próprias de um sistema de criação colectiva, há quem contraponha que estes projectos de "open source" oferecem uma garantia "sui generis", dado que são escrutinados por uma comunidade de milhares e milhares de leitores, que vai operando a devida correcção, quando necessária. Elucidativo o exemplo adiantado pelo Pedro Fonseca: "Alex Halavais, professor da Buffalo's School of Information inseriu 13 entradas incorrectas, as quais foram corrigidas no prazo de horas". Mas alguns erros inseridos propositadamente em entradas menos visitadas, ao fim de seis dias ainda não tinham sido detectados. O que sugere, no mínimo, que tal garantia não é tão homogénea quanto seria desejável. A meu ver, porém, nada que ponha em causa as enormes potencialidades deste projecto. Quem quiser conferir pode encontrar aqui a versão em inglês e ali a versão em língua portuguesa. Vale a pena uma visita.
Pedro Fonseca vai direito ao "calcanhar de Aquiles" deste tipo de enciclopédia, ou seja, às dúvidas que se levantam sobre a veracidade dos seus conteúdos, dado que nela "as pessoas podem escrever o que querem" , para além de não contarem com uma equipa de editores ou reconhecidos especialistas, que pudessem validar qualquer "entrada" na obra.
As opiniões dividem-se. Sem negar as apontadas dificuldades de controlo ou validação teórica próprias de um sistema de criação colectiva, há quem contraponha que estes projectos de "open source" oferecem uma garantia "sui generis", dado que são escrutinados por uma comunidade de milhares e milhares de leitores, que vai operando a devida correcção, quando necessária. Elucidativo o exemplo adiantado pelo Pedro Fonseca: "Alex Halavais, professor da Buffalo's School of Information inseriu 13 entradas incorrectas, as quais foram corrigidas no prazo de horas". Mas alguns erros inseridos propositadamente em entradas menos visitadas, ao fim de seis dias ainda não tinham sido detectados. O que sugere, no mínimo, que tal garantia não é tão homogénea quanto seria desejável. A meu ver, porém, nada que ponha em causa as enormes potencialidades deste projecto. Quem quiser conferir pode encontrar aqui a versão em inglês e ali a versão em língua portuguesa. Vale a pena uma visita.
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