O Expresso e a manipulação "de referência"
Hoje, na entrevista a Guilherme de Oliveira Martins:
Expresso-Prepara-se, então, para ser incómodo para este Governo?
G.O.M.-Preparo-me para ser incómodo para todos os Governos.
Ignorando (ou fingindo ignorar) uma notória diferença de sentido entre a pergunta e a resposta, o Expresso não hesita em publicar a toda a largura da página o seguinte título:
Guilherme de Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas
"Vou ser incómodo para o Governo"
Mas que dizer desta "habilidade" de chamar para título uma afirmação que não foi proferida pelo entrevistado? Ainda por cima, com o refinado desplante de a colocar entre aspas. Haverá no jornalismo português melhor exemplo da manipulação "de referência"?
Expresso-Prepara-se, então, para ser incómodo para este Governo?
G.O.M.-Preparo-me para ser incómodo para todos os Governos.
Ignorando (ou fingindo ignorar) uma notória diferença de sentido entre a pergunta e a resposta, o Expresso não hesita em publicar a toda a largura da página o seguinte título:
Guilherme de Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas
"Vou ser incómodo para o Governo"
Mas que dizer desta "habilidade" de chamar para título uma afirmação que não foi proferida pelo entrevistado? Ainda por cima, com o refinado desplante de a colocar entre aspas. Haverá no jornalismo português melhor exemplo da manipulação "de referência"?
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