O falso directo radiofónico
A nossa rádio continua a deitar mão daquele expediente de fingir que vai pôr no ar, em directo, o seu correspondente algures na Patolândia, quando o que realmente faz é reproduzir uma gravação feita pelo dito correspondente, há uma ou duas horas atrás, ou até em dias anteriores.
Já nem me refiro àqueles casos em que o locutor que está a apresentar o noticiário chega ao destempero de saudar o dito correspondente como se ele estivesse, de facto, do outro lado da linha: "boa tarde fulano de tal. Diz-nos... o que é que conseguiste apurar até ao momento?" E tumba: cai-nos a gravação em cima.
É claro que quando o ouvinte leva com essa mesma peça em dois noticiários seguidos, não tem qualquer dificuldade em descobrir a tramóia. Mas em muitos casos, a coisa é feita com tanta "arte", que leva mesmo ao engano. Fica, por isso, a pergunta: haverá algum ouvinte que mereça um jornalismo radiofónico destes? Tem a palavra o Especialista.
Já nem me refiro àqueles casos em que o locutor que está a apresentar o noticiário chega ao destempero de saudar o dito correspondente como se ele estivesse, de facto, do outro lado da linha: "boa tarde fulano de tal. Diz-nos... o que é que conseguiste apurar até ao momento?" E tumba: cai-nos a gravação em cima.
É claro que quando o ouvinte leva com essa mesma peça em dois noticiários seguidos, não tem qualquer dificuldade em descobrir a tramóia. Mas em muitos casos, a coisa é feita com tanta "arte", que leva mesmo ao engano. Fica, por isso, a pergunta: haverá algum ouvinte que mereça um jornalismo radiofónico destes? Tem a palavra o Especialista.
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