Piano forte

O que explicará uma tão prolongada ausência de justificativos? O dinheiro não foi preciso? Ainda não foi decidido como irá ser gasto? Ou já não se sabe para que serviu? Entende a ilustre pianista que não tem de prestar contas atempadamente dos subsídios que lhe são atribuídos pelo Estado? Estas coisas não a torturam? Parece que não. Pelo menos, é o que transparece da aparente naturalidade com que a esta questão responde na sua carta aberta de hoje, no Público:
Se o Ministério da Cultura ainda não recebeu os justificativos do patrocínio que nos atribuiu, vai recebê-lo em breve (...)
Como, por tudo e por nada, se diz na Jamaica: "no problem".
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