Vital debate
O que Vital Moreira sabiamente escreveu no final do seu post de resposta ao Porfírio Silva ilustra com distinção o que pode e deve ser um debate à luz da retórica critica contemporânea:
"Eis o fundamento das minhas posições nesta matéria. Mas não conto evidentemente convencer o meu opositor. Nestes temas as precompreensões de cada um não são facilmente contornáveis. O mais que podemos é racionalizar os argumentos e explicitar os valores por detrás deles."
Com efeito, todo o debate retórico implica:
1. Ter que fundamentar ou justificar as suas posições
2. Não querer à viva força convencer (e muito menos vencer) o seu opositor
3. Reconhecer e admitir as respectivas diferenças de precompreensão e/ou experiência pessoal
Recordemos que:
A retórica visa o consenso dos intervenientes e não o triunfo de qualquer deles.
A falta de consenso, por si só, não torna a retórica inoperante. Pode até ser maior o ganho compreensivo sobre uma questão que não obteve consenso do que sobre outra que foi imediatamente aprovada.
"Eis o fundamento das minhas posições nesta matéria. Mas não conto evidentemente convencer o meu opositor. Nestes temas as precompreensões de cada um não são facilmente contornáveis. O mais que podemos é racionalizar os argumentos e explicitar os valores por detrás deles."
Com efeito, todo o debate retórico implica:
1. Ter que fundamentar ou justificar as suas posições
2. Não querer à viva força convencer (e muito menos vencer) o seu opositor
3. Reconhecer e admitir as respectivas diferenças de precompreensão e/ou experiência pessoal
Recordemos que:
A retórica visa o consenso dos intervenientes e não o triunfo de qualquer deles.
A falta de consenso, por si só, não torna a retórica inoperante. Pode até ser maior o ganho compreensivo sobre uma questão que não obteve consenso do que sobre outra que foi imediatamente aprovada.
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