A retórica no "Quadratura do Círculo"
Por mérito do António Lobo Xavier, a discussão de hoje na Quadratura sobre as eleições e o futuro da coligação vale a pena ser ouvida. É uma discussão livre, aberta, comprometida, franca, de política portuguesa que me deu muito prazer ter.
Pacheco Pereira, no Abrupto - 19-06-2004
Acabei agora mesmo de ver o programa na SIC Notícias (em repetição) e subscrevo a apreciação de Pacheco Pereira.
Foi um verdadeiro regalo ver como a retórica pode ser posta ao serviço de cada perspectiva político-ideológica sem agredir, nem indispor, nem iludir os restantes interlocutores ou o próprio auditório, bem pelo contrário, favorecendo o saudável confronto dos diferentes projectos e suas razões fundantes. Penso que o António Lobo Xavier teve, de facto, um mérito muito especial pelo modo franco e aberto como abordou a questão de se saber se a actual coligação governamental durará apenas até às próximas "legislativas" ou se se prolongará para além dessa data. Mas quer Pacheco Pereira quer José Magalhães, estiveram igualmente muito bem, tanto a falar como a escutar. Fiquei aliás, com a sensação de que, desta vez, só o Carlos Andrade (que tem ali, a meu ver, a tarefa mais ingrata de todas) terá exagerado um pouco no capítulo das interrupções. Diga-se, por último, que é muito boa ideia repetir o programa ao domingo.
Pacheco Pereira, no Abrupto - 19-06-2004
Acabei agora mesmo de ver o programa na SIC Notícias (em repetição) e subscrevo a apreciação de Pacheco Pereira.
Foi um verdadeiro regalo ver como a retórica pode ser posta ao serviço de cada perspectiva político-ideológica sem agredir, nem indispor, nem iludir os restantes interlocutores ou o próprio auditório, bem pelo contrário, favorecendo o saudável confronto dos diferentes projectos e suas razões fundantes. Penso que o António Lobo Xavier teve, de facto, um mérito muito especial pelo modo franco e aberto como abordou a questão de se saber se a actual coligação governamental durará apenas até às próximas "legislativas" ou se se prolongará para além dessa data. Mas quer Pacheco Pereira quer José Magalhães, estiveram igualmente muito bem, tanto a falar como a escutar. Fiquei aliás, com a sensação de que, desta vez, só o Carlos Andrade (que tem ali, a meu ver, a tarefa mais ingrata de todas) terá exagerado um pouco no capítulo das interrupções. Diga-se, por último, que é muito boa ideia repetir o programa ao domingo.
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