As "juras" de Moniz
José Eduardo Moniz veio ontem à antena afirmar que na TVI são "invulneráveis às pressões e imunes aos diversos poderes». Isto foi, no mínimo, surpreendente. E porquê? Tratando-se de um profissional tão qualificado e experiente, José Eduardo Moniz tem obrigação de saber que não é por muito se afirmar a independência que esta é reconhecida. Foi sempre assim. Por exemplo, se sinto necessidade de afirmar que sou honesto, é porque isso não é uma evidência para todos. Logo, o melhor será ficar calado.
O que era preciso vir esclarecer era o modo como correu a tal "conversinha" entre o administrador da TVI e o comentador. Mas à necessidade de um esclarecimento concreto, Moniz preferiu refugiar-se em meras generalidades de "cartilha": "Seremos amanhã o que fomos ontem e o que somos hoje. Intransigentes com a verdade, determinados nos critérios, indiferentes às pressões, distanciados em relação aos diversos poderes e grupos de influência, livres nas opiniões" .
Por último, ao confessar que «Mais do que qualquer desejo individual, prevaleceram os interesses da estação que ajudei a reconstruir (...)" só deixou claro que acabou por dar mais importância aos intereses (da estação) do que aos principios e valores jornalísticos a que jurou fidelidade.
O que era preciso vir esclarecer era o modo como correu a tal "conversinha" entre o administrador da TVI e o comentador. Mas à necessidade de um esclarecimento concreto, Moniz preferiu refugiar-se em meras generalidades de "cartilha": "Seremos amanhã o que fomos ontem e o que somos hoje. Intransigentes com a verdade, determinados nos critérios, indiferentes às pressões, distanciados em relação aos diversos poderes e grupos de influência, livres nas opiniões" .
Por último, ao confessar que «Mais do que qualquer desejo individual, prevaleceram os interesses da estação que ajudei a reconstruir (...)" só deixou claro que acabou por dar mais importância aos intereses (da estação) do que aos principios e valores jornalísticos a que jurou fidelidade.
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