O teste de fidelidade
Escreve Inês Pedrosa na revista ÚNICA (*):
Quando roubamos a um amigo um lugar que tínhamos prometido ajudá-lo a conquistar, ou quando nos divorciamos de um amigo poderoso porque ele não nos deu o lugar de poder que ambicionávamos estamos a escolher um valor: o valor supremo do nosso protagonismo, do nosso poder(...)Em certos casos, de que a política recente nos tem oferecido exemplos copiosos, assistimos até a situações em que o brado à ética surge, alteroso, daqueles que a têm por sinónimo de "interesse".
É isso. Parece que já não há amigos como antigamente. Não tarda que passemos a vida a olharmo-nos uns aos outros sempre à espreita de um potencial traidor. Tenha-se em conta o que já sucede na política entre camaradas e amigos do mesmo partido, onde a escolha do melhor candidato se está a transformar num verdadeiro "teste de fidelidade". Que o diga Manuel Alegre.
(*) ÚNICA / 6 Agosto 2005 Expresso
Quando roubamos a um amigo um lugar que tínhamos prometido ajudá-lo a conquistar, ou quando nos divorciamos de um amigo poderoso porque ele não nos deu o lugar de poder que ambicionávamos estamos a escolher um valor: o valor supremo do nosso protagonismo, do nosso poder(...)Em certos casos, de que a política recente nos tem oferecido exemplos copiosos, assistimos até a situações em que o brado à ética surge, alteroso, daqueles que a têm por sinónimo de "interesse".
É isso. Parece que já não há amigos como antigamente. Não tarda que passemos a vida a olharmo-nos uns aos outros sempre à espreita de um potencial traidor. Tenha-se em conta o que já sucede na política entre camaradas e amigos do mesmo partido, onde a escolha do melhor candidato se está a transformar num verdadeiro "teste de fidelidade". Que o diga Manuel Alegre.
(*) ÚNICA / 6 Agosto 2005 Expresso
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