Exame de economia
No seu post de 19.06.2004, o João Miranda, do BLASFEMIAS, submeteu o Rui, do Adufe, a um verdadeiro exame de economia, sem adiantar qualquer texto de apoio, o que, em princípio, terá aumentado o grau de dificuldade das respostas.
Ainda fiquei na expectativa para ver que nota é que o Rui iria tirar mas uma saltada até aqui, acabou com toda a minha ilusão já que ele, que não anda nisto há dois dias, optou por não responder a nenhuma das 26 perguntas do João Miranda (sim, não é erro, foram mesmo 26 perguntas, num único post - o Rui contou só 17 mas enganou-se, pois alguns dos 17 pontos do João, contêm mais do que uma...). E em vez disso "respondeu-lhe" com uma única pergunta.
Vamos lá a ver no que ficam estes dois tão qualificados polemistas. Por agora e no meio de tanta pergunta é natural que ainda me interrogue sobre o que realmente estava em causa na sua polémica (que parece vir de trás). O que desde logo me chamou a atenção foi, não apenas a inusitada quantidade de perguntas num só post, mas também o facto de me parecer bem patente como as posições teórico-científicas sobre a coisa económica são afinal tributárias das diferentes inclinações ideológicas de cada um. Porque, como diz a famosa Margarida: não há coincidências.
Já agora, assinale-se como a maioria (ou totalidade) dessas perguntas se prefiguram como autênticas perguntas retóricas na medida em que cada um dos questionadores já conhece a resposta à própria pergunta, mesmo antes de a fazer. Mera questão de estilo ou necessidade de dizer algo mais do que a pura literalidade permite? No caso em apreço, vou mais por esta segunda hipótese. Mas, para ser franco, depois de 25 perguntas consecutivas, receio bem que já nem a própria literalidade se salve...
Ainda fiquei na expectativa para ver que nota é que o Rui iria tirar mas uma saltada até aqui, acabou com toda a minha ilusão já que ele, que não anda nisto há dois dias, optou por não responder a nenhuma das 26 perguntas do João Miranda (sim, não é erro, foram mesmo 26 perguntas, num único post - o Rui contou só 17 mas enganou-se, pois alguns dos 17 pontos do João, contêm mais do que uma...). E em vez disso "respondeu-lhe" com uma única pergunta.
Vamos lá a ver no que ficam estes dois tão qualificados polemistas. Por agora e no meio de tanta pergunta é natural que ainda me interrogue sobre o que realmente estava em causa na sua polémica (que parece vir de trás). O que desde logo me chamou a atenção foi, não apenas a inusitada quantidade de perguntas num só post, mas também o facto de me parecer bem patente como as posições teórico-científicas sobre a coisa económica são afinal tributárias das diferentes inclinações ideológicas de cada um. Porque, como diz a famosa Margarida: não há coincidências.
Já agora, assinale-se como a maioria (ou totalidade) dessas perguntas se prefiguram como autênticas perguntas retóricas na medida em que cada um dos questionadores já conhece a resposta à própria pergunta, mesmo antes de a fazer. Mera questão de estilo ou necessidade de dizer algo mais do que a pura literalidade permite? No caso em apreço, vou mais por esta segunda hipótese. Mas, para ser franco, depois de 25 perguntas consecutivas, receio bem que já nem a própria literalidade se salve...
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