Vivó Abrupto
Vivó Abrupto e parabéns a Pacheco Pereira, pelos dois primeiros anos na blogosfera. Não é preciso estar sempre de acordo com o que escreve para reconhecer a especial valia da sua opinião sobre os factos ou acontecimentos a que livremente se reporta.
Diz Luis Carmelo que o Abrupto tem uma linha editorial virada para a atmosfera e não para a blogosfera. Concordo inteiramente. Mas isso sempre aconteceria, independentemente de corresponder ou não a um propósito pessoal, dado que, como se sabe, Pacheco já dispunha de enorme capital de influência nos media, na política e na cultura portuguesa em geral, mesmo antes de criar o seu tão famoso blogue.
Foi esse seu capital de influência que veio sacudir a blogosfera. As actualizações regulares, a qualidade dos textos e a atenção que Pacheco Pereira desde sempre dedicou ao seu blogue (mesmo em viagem), fizeram o resto. Junte-se-lhe aqui e ali um pozinho de novidade e/ou provocação política e aí temos o Abrupto em grande destaque nos próprios meios de comunicação tradicionais. Não surpreende, portanto, que Pacheco escreva também (ou até principalmente) para fora da blogosfera.
O que surpreende é que tenha ficado muito chocado com uma hipotética campanha activa contra a colocação de links para o Abrupto já que, ao não colocar, ele próprio, qualquer link permanente para outros blogues, tudo levava a crer que não atribuisse a menor importância a tal facto. Ou me escapa algo, ou esta sua posição colide com a coerência que lhe reconheço.
Não comungo, porém, das acusações que, a propósito da sua silenciosa política de links lhe são feitas e que vão da mera sobranceria à infracção ética inter-pares. Porque cada um de nós linka ou não linka conforme lhe dá na real gana. Os meus links permanentes, por exemplo, estão ali ao lado principalmente para me facilitarem a vida quando quero visitá-los e seguramente que não traduzem uma preferência única nem definitiva. Aliás, por esta ou aquela razão, há alguns blogues que, apesar de os visitar assiduamente, ainda não constam da lista. Resumindo: os links devem ficar à vontade do freguês, quero dizer, do autor de cada blogue, sem pressões ou insinuações de qualquer espécie.
Uma coisa é certa: o Abrupto é um espaço editorial que o seu autor exerce e partilha com a maior abertura opinativa, chegando mesmo ao ponto de publicar algumas críticas que não passam de grosseiros ou deselegantes ataques pessoais. Também por isso é credor de especial saudação: vivó o Abrupto.
Diz Luis Carmelo que o Abrupto tem uma linha editorial virada para a atmosfera e não para a blogosfera. Concordo inteiramente. Mas isso sempre aconteceria, independentemente de corresponder ou não a um propósito pessoal, dado que, como se sabe, Pacheco já dispunha de enorme capital de influência nos media, na política e na cultura portuguesa em geral, mesmo antes de criar o seu tão famoso blogue.
Foi esse seu capital de influência que veio sacudir a blogosfera. As actualizações regulares, a qualidade dos textos e a atenção que Pacheco Pereira desde sempre dedicou ao seu blogue (mesmo em viagem), fizeram o resto. Junte-se-lhe aqui e ali um pozinho de novidade e/ou provocação política e aí temos o Abrupto em grande destaque nos próprios meios de comunicação tradicionais. Não surpreende, portanto, que Pacheco escreva também (ou até principalmente) para fora da blogosfera.
O que surpreende é que tenha ficado muito chocado com uma hipotética campanha activa contra a colocação de links para o Abrupto já que, ao não colocar, ele próprio, qualquer link permanente para outros blogues, tudo levava a crer que não atribuisse a menor importância a tal facto. Ou me escapa algo, ou esta sua posição colide com a coerência que lhe reconheço.
Não comungo, porém, das acusações que, a propósito da sua silenciosa política de links lhe são feitas e que vão da mera sobranceria à infracção ética inter-pares. Porque cada um de nós linka ou não linka conforme lhe dá na real gana. Os meus links permanentes, por exemplo, estão ali ao lado principalmente para me facilitarem a vida quando quero visitá-los e seguramente que não traduzem uma preferência única nem definitiva. Aliás, por esta ou aquela razão, há alguns blogues que, apesar de os visitar assiduamente, ainda não constam da lista. Resumindo: os links devem ficar à vontade do freguês, quero dizer, do autor de cada blogue, sem pressões ou insinuações de qualquer espécie.
Uma coisa é certa: o Abrupto é um espaço editorial que o seu autor exerce e partilha com a maior abertura opinativa, chegando mesmo ao ponto de publicar algumas críticas que não passam de grosseiros ou deselegantes ataques pessoais. Também por isso é credor de especial saudação: vivó o Abrupto.
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