O mito de José Rodrigues dos Santos
"É evidente que a objectivi-dade é um mito. Se já nem as ciências sociais ou até as ciências exactas reclamam objectividade no seu traba-lho, como podem os jomalis-tas fazê-lo ou o público exigí-la? Não há objectividade. Mas há honestidade. Nós nunca apresentamos o mundo tal como ele é - apresentamos a-penas visões do mundo como o percepcionamos. O impor-tante é que o façamos com honestidade."
José Rodrigues dos Santos, NS (JN), 20.10.2007
Este famoso jornalista, para quem tudo é subjectivo (desde logo o que ele próprio afirma), continua a defender que a objectividade jornalística é um mito e que o que interessa é que o jornalista seja honesto. Para ser inteiramente sincero, é-me muito difícil conciliar a honestidade com uma afirmação tão falaciosa como a de que "já nem nas ciências sociais ou até as ciências exactas reclamam objectividade no seu trabalho". Mas adiante.
O que tinha a dizer sobre o assunto já o disse, aqui, ali e também aqui. Falta apenas actualizar a coisa com uma possível explicação para este horror de Santos à objectividade jornalística. É que, realmente, só à luz de um muito desculpante sujectivismo se pode inscrever a sua pirosa e incontinente piscadela no fim de cada telejornal, para já não falar do "chinfrim" mediático de um conflito profissional que, milagrosamente, coincide com a campanha promocional de um novo livro. Para Santos, tudo isto é muito natural, e no caso da naturalidade não se notar, por certo que avançará com o seu argumento predilecto: "isto é subjectivo". Bom. Ninguém gosta que o tomem por parvo e eu também não. Ainda assim, vou escrever: estou plenamente convencido de que a piscadela é honesta. Mas não digo mais nada.
José Rodrigues dos Santos, NS (JN), 20.10.2007
Este famoso jornalista, para quem tudo é subjectivo (desde logo o que ele próprio afirma), continua a defender que a objectividade jornalística é um mito e que o que interessa é que o jornalista seja honesto. Para ser inteiramente sincero, é-me muito difícil conciliar a honestidade com uma afirmação tão falaciosa como a de que "já nem nas ciências sociais ou até as ciências exactas reclamam objectividade no seu trabalho". Mas adiante.
O que tinha a dizer sobre o assunto já o disse, aqui, ali e também aqui. Falta apenas actualizar a coisa com uma possível explicação para este horror de Santos à objectividade jornalística. É que, realmente, só à luz de um muito desculpante sujectivismo se pode inscrever a sua pirosa e incontinente piscadela no fim de cada telejornal, para já não falar do "chinfrim" mediático de um conflito profissional que, milagrosamente, coincide com a campanha promocional de um novo livro. Para Santos, tudo isto é muito natural, e no caso da naturalidade não se notar, por certo que avançará com o seu argumento predilecto: "isto é subjectivo". Bom. Ninguém gosta que o tomem por parvo e eu também não. Ainda assim, vou escrever: estou plenamente convencido de que a piscadela é honesta. Mas não digo mais nada.
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