Divórcio partidário
(*) Cf. Público 14 Abril 2008

Se não tivesse visto não acreditava: o António Oliveira de gravata.
Auditório cheio e muito interessado
Já voei alguma coisa e continuo a voar. Mas confesso que nunca tive lá em cima a mesma sensação de segurança que tenho cá em baixo, por exemplo, quando viajo de carro. Ao princípio diziam-me que isso era natural nas primeiras viagens mas que passaria com o tempo. Resolvi então afrontar o "monstro": fiz Porto-Lisboa-Porto; Lisboa-Faro-Lisboa; Porto-Nova Iorque-Porto; Porto-Miami-Porto; Porto-Luanda-Porto; Porto-Madrid-Paris-Zurique-Milão-Munique-Amesterdão; Amesterdão-Dubai-Amesterdão. Voei para mais um bom punhado de destinos. E nada. Tudo continua igual: não gosto de andar de avião.
Não tencionava referir-me à mediatizada luta (passe o exagero) que aluna e professora travaram na sala de aula. Mas já é tal o chinfrim à volta do assunto que corria o risco de ser o único a não dar palpite. Sem querer beliscar a profundidade pedagógica dos "especialistas" que vão buscar as causas bem longe da própria escola, faço apenas uma pergunta:Francisco José Viegas
Muito bem visto. O Francisco começa por lhe chamar deslize mas logo adita: "se se trata de um deslize". E adita muito bem. A mim, por exemplo, parece-me mais premeditado empurrão (falta saber para onde). Porque ninguém passa, sem querer, do insulto ao elogio, muito menos quem "não costuma dar ponto sem nó". Além de que se 16 anos são para a política uma eternidade, já para a memória podem reduzir-se a um breve instante. O tempo que o diga.